TOTAL DE VEZES EM QUE ESSE BLOG FOI ACESSADO:

27/08/2013

XIKO MENDES se despede de Formoso-MG.

Carta Aberta ao Povo de Formoso-MG para ser lida em meu Centenário de Nascimento em janeiro de 2068

Bsb, 6 de abril de 2013.

Inventei um ditado que repasso aos meus filhos e agora aos meus conterrâneos: “Quando o capeta fecha uma porta, Deus abre todas as janelas, e enquanto o Mal é carregado pela Tempestade, bons ventos nos devolvem a bonança”. É isso o que está acontecendo comigo nesses últimos meses. Confesso-lhes meu sofrimento e mágoas que, acredito, serão passageiras.
Confesso-lhes do fundo do coração quanto amo Formoso e quanto é doído tudo isso que vos escrevo nesta missiva redigida com a dor de amar tanto um lugar para o qual dediquei todos os dias e noites, mas que nunca, até hoje, retribuiu com justo reconhecimento público o que fiz por ele. Talvez porque os contemporâneos julgam o que fiz como sendo muito pouco.
Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo. Mas aconteceu. E sobre isso passo a lhes dizer palavras de dor que torturam meus sentimentos patrióticos. Mas que recolhidas ao silêncio inquieto do mais profundo âmago de minha existência agonizante, um dia hão de eternizar-se como verdade ferina na consciência culpada daqueles para os quais essa carta é direcionada.
Em período recente fui procurado por algumas pessoas de Formoso-MG para compor alianças políticas e ajudá-las a realizar o sonho delas. Essas pessoas já tinham tentado outras vezes realizar seus sonhos. E haviam fracassado.
Eu, na minha santa ingenuidade de querer ajudar, passei vários meses ajudando-as, carregando o piano, trabalhando de graça para que essas pessoas chegassem ao pódio. Essas pessoas, antes de serem vitoriosas, me abraçaram, iam à minha casa, abraçavam meus filhos, dizia admirar minha esposa, me recebiam com sorrisos largos, porém, traiçoeiros (só agora percebi).
Essas pessoas simplesmente me queriam apenas para me usar nos seus propósitos maquiavélicos. Fui ingênuo e besta – hoje admito que fui bobo da corte. Em 2012 essas pessoas proferiam elogios falsos a mim, dizendo-se admiradoras de minha erudição. Mas agora vejo que isso era apenas para amaciar meu ego e tirar proveito dos meus conhecimentos. Caí na cilada. Fui um babaca. Fui escada para que essas pessoas pisassem o pé em minhas costas e saíssem vitoriosas.
Essas pessoas pediram que eu escrevesse documentos, redigisse atas, digitasse dezenas e dezenas de formulários (...), fizesse parte de comissão para transição de governo, ajudasse a redigir relatórios, etc. Fiz tudo isso e não cobrei nada, absolutamente nada. E nem muito obrigado ou um abraço ganhei. O que recebo hoje em troca é fuxico contra mim, é falatório em becos de ruas e esquinas acusando-me de mercenário quando elas, sim, é que são verdadeiramente mercenárias porque usam as pessoas para alcançar seus objetivos maquiavélicos, destroem os sonhos das pessoas, pisam no pescoço da mãe para se chegar ao poder e, depois, nos ignoram, nos desprezam, nos deixam magoados.
Depois que essas pessoas saíram vitoriosas com meu apoio, elas continuaram me iludindo com falsas expectativas. E sempre que eu as procurava me enrolavam dizendo que mais adiante eu seria recompensado. Quero dizer a essas pessoas que não quero nem nunca exigi recompensas financeiras ou pessoais. Eu não preciso disso. Sou Servidor Público e tenho salário suficiente para viver, criar minha família e ser feliz.
Queria que essas pessoas as quais dei apoio e para as quais dediquei tanto tempo precioso de minha vida, me ajudassem a realizar projetos comunitários em benefício do Povo Formosense. Logo no início de 2013, transferi a Sede da nossa ONG UNIFAM, de Brasília para Formoso-MG. E gastei mais de dois mil reais com essa transferência. E agora estamos gastando o mesmo valor para retornar nossa ONG UNIFAM para Brasília.
Mudamos o Estatuto da ONG UNIFAM em março de 2013. E inserimos novos objetivos. Ei-los: 1) – Projeto RIDE TRIJJUNÇÃO (Região Integrada de Desenvolvimento dos Municípios da Trijunção entre Bahia, Goiás e Minas) com a finalidade de reintegrar os municípios que fica entre esses três estados, promovendo, pois, o desenvolvimento integrado sustentável deles; 2) – Projeto do jornal Repórter Marco Trijunção, buscando integrar cidades baianas, goianas e mineiras (Baiangoneiras) por meio de sua cultura e potencialidades através do jornalismo; 3) – Revista BAGOMINAS (com a mesma finalidade); 4 – Projeto do Ecomuseu Comunitário Marco Trijunção/Grande Sertão Veredas; 5) – Rádio Comunitária Trijunção FM (também com a finalidade de estreitar o relacionamento político-institucional e interpessoal entre autoridades e populações das cidades aqui citadas; 6) – Promover cursos e fazer convênios com universidades para melhor o desenvolvimento intelectual do povo na região.
Tudo isso consta do Novo Estatuto de nossa ONG UNIFAM. Mas as pessoas às quais aqui me refiro, simplesmente viraram as costas se tornando indiferentes a mim e contra esses projetos. Não quiseram mover nenhum esforço para que esses projetos acontecessem. Motivo: medo de eu crescer politicamente. Digo a essas pessoas que não me interessa disputar carguinho eletivo em Formoso por causa de salário. Saí candidato em 2012 simplesmente porque acho que mandato não é justificado pelo salário, mas ele deve ser usado para QUE a pessoa, legitimada pelo povo, tenha mais força na realização de ideais coletivos.
No início de 2013, pedi, por exemplo, apoio para realizar em Formoso o 1º Encontro de Prefeitos e Vereadores da Fronteira entre Bahia, Goiás e Minas, com o fim de discutir e gerar documentos para a criação do Projeto RIDE TRIJUNÇÃO, e o apoio não veio. Pedi para aprovar na Câmara de Formoso o reconhecimento da UNIFAM como órgão de utilidade pública municipal e também o apoio não veio. Pedi para que o Conselho Municipal de Assistência Social, em Formoso, reconhecesse a UNIFAM como Entidade Beneficente neste município e, assim, a gente pudesse regularizar a ONG junto aos governos federal e estadual, e esse apoio também não veio. Pedi que se fizesse parceria cultural com nosso jornal Repórter Marco Trijunção para que divulgássemos as belezas e potencialidades de Formoso, e também o apoio não veio.
Assim fui percebendo que as pessoas que contribuí para serem vitoriosas, não estavam apenas contra mim. Elas são contra meus projetos e contra o desenvolvimento de Formoso e da Região. É gente com cabeça pequena, que se esconde atrás da máscara ($$$$$) do dinheiro, que o povo escolhe para governar, mas não estão preparadas para ter bom senso, saber separar picuinhas e intrigas palacianas, dos grandes ideais que movem a transformação do Mundo e faz a diferença na evolução da Humanidade.
Essas pessoas pensam pequeno, só querem o poder pelo poder. E quando percebe que no grupo político delas há pessoas que pensam, que escrevem, que têm ideias próprias e senso crítico, que fazem propostas interessantes, que desejam colocar em prática ideias benéficas ao povo, aí essa gente logo se distancia, fica prisioneira da inveja e começa a nos ignorar, a nos criticar, a colocar o povo contra  a gente.
Essas pessoas que eu ajudei a chegar ao pódio, agora insinuam ao povo ilações improcedentes; e alguns fofoqueiros se postam a espalhar pelas ruas o boato de que eu rompi com elas porque sou mercenário, sou interesseiro. Eu desafio essa gente a fazer um debate em público comigo na Rádio Formoso FM e AO VIVO sobre os reais motivos de minha desilusão com Formoso e porque decidi abrir mão de me envolver com esse município.
Graças a Deus não preciso de emprego público em Formoso para sobreviver bajulando gente com um “Q.I” muito inferior ao meu. Não preciso me rebaixar à condição de vassalo serviçal para viver na sombra de gente que se apega ao Poder para viver dependente de “sinecurinhas” com salário abaixo do meu. Sou um homem honrado, sou coerente e tenho convicções éticas e democráticas muito firmes. E ainda sonho. Sonho com um mundo diferente deste que é vivenciado pelo Povo de Formoso.
O motivo de me criticarem é este: enquanto o Povo de Formoso não tomar vergonha na cara, deixar de vender voto (como aconteceu em 2012 gerando a cassação de candidato), deixar de se iludir com tapinhas nas costas, deixar de acreditar em candidatos medíocres, e votar naqueles que são ética e intelectualmente mais preparados, a gente vai continuar sendo esse Formoso prisioneiro da pequenez áulica, que sofre de “vista curta” (Miopia Política), sofre de câncer em metástase (ignorância política) e é um paciente que reluta em tomar remédio (ter consciência política).
Dizer aqui essas verdades doe no coração desses políticos. As pessoas de Formoso têm medo de dizer isso que você acaba de ler. E eu não tenho. Esse é o motivo da maioria dos políticos em Formoso me detestar, dizer que eu sou “Chico Doido”: eu não escondo a verdade; eu digo que enquanto Formoso for governado por alguns tipos de político como muitos do que nós conhecemos, essa cidade, que já tem mais de duzentos anos, vai continuar sendo esse “curralzinho eleitoral controlado por uma elitizinha que precisa ler pelo menos uma cartilhazinha da primeira série de antigamente” para melhorar sua visão sobre o real significado da frase “Gestão Pública Municipal”.
Foi difícil para eu tomar a decisão de não mais envolver com Formoso. Desde criança Formoso virou inquilino permanente em meu coração. E eu virei hóspede com lugar fixo no Paraíso onde se sonha um Formoso diferente. Mas agora percebi, melancolicamente e nostalgicamente, que esse Formoso paradisíaco que tanto sonhei e cantei em minhas poesias, não existe nem eu, solitariamente, vou conseguir realizá-lo ou transformá-lo. Por isso, desisti. Assumo que me acovardei, mas acho que já dei a minha contribuição como integrante da Humanidade. Os livros que publiquei documentando mais de dois séculos de história em Formoso, servem de contribuição para que, não as gerações atuais, mas a Posteridade possa compreender que fiz minha parte como cidadão formosense.
O Povo de Formoso gosta de votar nos políticos que os governam. E o povo tem esse direito. Afinal de contas, não há mesmo muita opção de escolha. E é essa elite política que não escreve nem lê sequer seu signo no horóscopo, que dá carona na beira da estrada, paga receita de remédio, contas de água e luz para os pobres, a mesma elite que é responsável pelo Formoso que dramaticamente a gente está vendo: uma cidade ofegante, moribunda, em estado permanente de CALADAMIDA PÚBLICA. E assim o fazem porque detestam gente como eu, que sonhava em trazer projetos comunitários para libertar esse povo da “troca de favores por voto”.
Não serei eu o único a se opor a tudo isso nem sou mais honesto ou mais ético do que ninguém. Mas entendo que a maioria desses políticos apenas finge ser diferente uns dos outros. Só que é tudo mentira. São todos iguais. É isso que me desilude e me faz desistir. Dizem alguns deles ser governo, e outros, Oposição. Mas, e se não for um governante “homem” e, sim, “mulher” ou até homossexual, as coisas vão mudar? Vai ser diferente? Ah! Isso também é balela. A cabeça deles é a mesma. A mente é a mesma. Nenhum grupo político em Formoso quer transformar essa cidade. É o Poder pelo Poder! Quem tem mais dinheiro ganha a eleição. Esse é o slogan.
Ter Currículo Acadêmico, mostrar Folha de Serviços Prestados, dizer que ganhou o Nobel de Literatura Internacional, que escreveu mais de vinte livros... Isso conta pouco ou nada. Reina o Imediatismo. O Paraíso começa e acaba em três meses de campanha. Faz parte desse cardápio como ingredientes eleitorais: carona na estrada, bujão de gás, contas de água e luz, receita de remédio, encaminhamento de aposentadoria, doação de materiais de construção, transporte de doentes para Brasília em veículos oficiais, etc.
Depois, reina o caos, a desilusão, a desesperança. Quatro anos depois, nova eleição. Mais três meses de “Paraíso Apocalíptico”. E assim Formoso segue, grotesca e ironicamente, reproduzindo esse Ciclo Mítico do Eterno Retorno do Caos, fazendo ritual de autoavacalhação de si mesmo por meio do voto, sem ter critério rígido na escolha de seus representantes. Enquanto isso, o Futuro se agoniza, o povo padece, e nada é feito.
Quase todos fazem uso do continuísmo e do mandonismo, com as mesmas e velhas práticas clientelistas e “fisiológicas” para se chegar ao Poder a qualquer custo ($$$$$$$$$$).  Não há convicção, há interesses pessoais. Como diria o sociólogo Max Weber, a Ética da Convicção é humilhada e sobreposta à Ética da Necessidade. Eles querem e conseguem trazer o Povo Formosense nas rédeas do cabresto. E quando alguém – e esse é meu caso – tenta pensar projetos comunitários interessantes, eles – a maioria desses políticos – vêm com a “tesoura de Coronel” e cortam as pétalas para que as flores não germinem novas sementes. Quem é diferente deles é doido, e deve ser excluído do grupo político deles.
Eu decretei uma sentença em meu coração: saio triste de Formoso e voltarei sempre a ele somente para passear. Formoso não sairá de mim enquanto eu viver; nem eu sairei dele, simbolicamente. Mas me acho hoje condenado ao OSTRACISMO, aquele instrumento político de punição inventado pela Democracia grega de Atenas por meio do qual os políticos da Grécia votavam a expulsão dos adversários que lhes incomodavam. Eu, que fui candidato a vereador em 2012 em Formoso, obtendo 110 votos (aos quais agradeço eternamente), tive, por meio das urnas, a votação do meu OSTRACISMO.
Mas – se o Capeta fecha uma porta, Deus abre todas as janelas – eu tenho a dizer a mim mesmo que estou muito feliz. Brasília é cidade que me acolheu em 1989 e onde prosperei, onde construí família e me estabilizei profissionalmente. Pois é aqui na Capital do Brasil onde sou homenageado, onde já fui eleito para direção de escola pela comunidade de Planaltina, onde sou um escritor reconhecido publicamente em eventos institucionais, onde sempre tive apoio... é aqui onde devo plantar sonhos como parteiro de utopias. Esse é o lugar para o qual agora voltarei meus olhos, dedicarei minha mente para compreendê-lo, decifrá-lo, amá-lo intensamente... E assim recompensar tudo o que Brasília já me deu.
É em Brasília que fecundarei agora minhas utopias, partilharei com outros sonhadores meus ideais comunitários ou cósmico-planetários. E farei em toda a minha existência um Juramento de Amor Eterno à Capital do Brasil, lugar onde a Esperança, mesmo para os miseráveis imortalizados por Victor Hugo, ainda reluz no fim do túnel como o último facho de luz na penumbra do Apocalipse dissipando fagulhas solitárias na curva do universo em chamas.
Brasília é encruzilhada de destinos indefinidos que se definem como esfinge na véspera do suicídio no cadafalso do Olimpo. Brasília é meu delírio, é minha metáfora, é sonho que se fecunda. Formoso é minha alegoria melancólica tragada pela nostalgia bairrista e presa na garganta do “Logos” em silêncio enquanto os Bajuladores de Plantão celebram, triunfantes, o Banzo de suas asneiras políticas pela desistência ou enterro simbólico dos sonhadores. Sonhar, em Formoso, também é pecado. E ninguém vive sem sonho.
Em Formoso fui condenado por sonhar. Mas em Brasília sempre fui bem acolhido porque aqui há uma sinestesia de sonhares incessantes à espera de um mundo que se levanta do solo como centelha queimando a mediocridade “maquiavélica” desses que hoje comemoram minha desistência em lutar por um Formoso que se quer diferente. Pobre povo! Pobre povo que observa, passivamente, o espetáculo de pirotecnia demagógica e monetária encenado por uma elite plutocrática que bem representa os dois séculos dessa história cuja odisseia pitoresca eternizei em meus livros e para a qual dediquei toda a minha vida até hoje.
Abraços a quem gosta de mim e sentirá minha falta lutando por Formoso, pois “Quando o capeta fecha uma porta, Deus abre todas as janelas, e enquanto o Mal é carregado pela Tempestade, bons ventos nos devolvem a bonança”. Sou um homem feliz e ainda vivo o sonho de ver o mundo diferente, ainda que não seja em Formoso. Atenciosamente, XIKO MENDES, Educador e Escritor, nascido em Formoso-MG.


02/08/2013

XIKO MENDES

OI AMIGOS LEITORES DE NOSSO JORNAL,

Nos próximos dias, vamos anunciar uma notícia importante sobre o nosso jornal REPÓRTER MARCO TRIJUNÇÃO.

AGUARDEM!


XIKO MENDES

01/08/2013

HISTÓRIA DE FORMOSO-MG.

Segundo o Historiador Xiko Mendes, as origens de Formoso remontam ao século XVIII. O povoamento surgiu em decorrência do desenvolvimento da Pecuária e porque a cidade originou-se de um arraial formado como ponto de arranchamento (pouso) de viajantes que trafegavam pela Estrada Real Caminhos da Bahia oficializada em abril de 1736 por D. João VI (Rei de Portugal), e que ligava o litoral de Salvador-BA à Vila Bela da Santíssima Trindade-MT. A prova documental mais antiga do povoamento de Formoso data de 4 de outubro de 1778 por meio de um Roteiro de Viagem de D. Luiz da Cunha Menezes que, nomeado para governar Goiás, viajou por essa Estrada Real, e hospedou-se na fazenda onde hoje localiza-se Formoso, documentando sua existência histórica. Documento da Câmara de Paracatu-MG, datado de 15/10 de 1800, incorporou Formoso, oficialmente, ao território paracatuense. 

A formação do núcleo urbano que deu origem à cidade de Formoso, provavelmente, só se iniciou por volta dos anos 1830 e 1840, pois nenhum documento oficial nem relatos de escritores ou viajantes fazem referência a um suposto povoado na atual Formoso antes da Independência do Brasil (1822). Em 1840, o cientista inglês George Gardner foi o primeiro que se tem notícia a documentar a existência do Arraial Formoso. Em 5 de outubro de 1870, o Vice-presidente de Minas Gerais, Dr. Agostinho José Ferreira Bretas, sancionou a Lei Provincial nº: 1713 que CRIOU O DISTRITO DE FORMOSO, no Município de Paracatu. Por 93 anos, permaneceu na condição de distrito. A Lei Estadual 843 de 7/9 de 1923, sancionada pelo Governador Raul Soares, transferiu o Distrito de Formoso, de Paracatu, para os domínios de São Romão-MG. O Governador Magalhães Pinto sancionou a Lei Estadual 2.764 de 30/12 de 1962, que APROVOU A EMANICIPAÇÃO POLÍTICA DE FORMOSO-MG


O Autor da Proposta de Emancipação foi o Deputado Estadual LOURIVAL BRASIL FILHO (1916-2000), que nunca visitou Formoso nem foi votado pelos eleitores formosenses. Não houve nenhuma mobilização social prévia que reivindicasse um eventual processo emancipatório. EFEMÉRIDES COMEMORATIVAS: 50 anos de Emancipação em 2013; 250 anos de Povoamento em 2028; teremos o Sesquicentenário (150 anos) da Criação do Distrito de Formoso em 2020; e o CENTENÁRIO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE FORMOSO previsto para 1º de Março de 2063.