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25/08/2016

XIKO MENDES

PRÓLOGO PARA O MEU LIVRO DA VIDA
Autor: XIKO MENDES
(Homenagem para minha sobrinha LORRANE S. MENDES como Mensagem de Agradecimento por sua Formatura na Universidade de Brasília em agosto de 2016: que este seja um momento glorioso no Livro da Vida dela hoje e sempre).

Somos a história que construímos ao longo da trajetória de nossa curta existência terrena. O Livro da Vida não é como um caderno de escola onde usamos corretivo ou passamos a borracha em tudo que escrevemos. No Livro da Vida, a releitura de cada página muitas vezes nos faz chorar, outras vezes nos fazem rir sozinhos, mas em qualquer das duas situações, é a caneta (livre-arbítrio) que utilizamos na escrita da existência que define o que os outros falarão sobre nós, hoje ou quando morrermos, e deixarmos aqui inscritos nas pedras (lápides) do mundo nossos erros e acertos. Independente do que a Posteridade vir a julgar sobre erros e acertos, uma coisa é certa: a Vida é sempre um livro inacabado, cheio de rabiscos, correções pela metade, anotações (margem de erro) em mosaico-labirinto, mas a vida nunca se reescreve em tintas diferentes daquelas que escolhemos para pintar nossa felicidade ou tristeza.
O Livro da Vida é um manuscrito-palimpsesto, inalterável e imponderável, sobre o qual nunca se escreve nada que não seja consequência dos atos (certos ou errados) tomados durante nossa existência. Podemos até tentar rasgar muitas páginas do livro de nossa vida, mas elas persistirão, inquietas e movediças, trilhando, como fantasmas sonâmbulos, noites de insônia (por arrependimento decidido tarde demais) ou dias de tédio (por termos tomado decisões erradas ou irreversíveis).
No Livro da Vida não há heróis ou bandidos, absolvidos ou condenados. Há sempre alguém que reinventa o pecado para o eterno ritual de expiação de seus erros. Há sempre alguém agindo como Cérbero fechando janelas e impedindo portas de se abrirem para contemplarmos a beleza do mundo, o mistério da vida, nas bordas fronteiriças do Universo. Mas, sempre e sempre mesmo, na última página do Livro da Vida, como epílogo ou epitáfio, haverá sempre um espaço em branco para usarmos a caneta de nossa existência e deixar nele nossas últimas palavras como honras fúnebres: PERDÃO, REDENÇÃO, RECOMEÇO, AMOR, RESIGNAÇÃO...

O Livro da Vida não é purgatório nem limbo, não é manual de escatologia do juízo final com palavras ditadas por  profetas inconsequentes, mas nele há prólogo e epílogo sem determinismo teleológico porque a Vida quer de nós mais que coragem, mais que arrependimento, mais que desculpas para um fim com absolvição no leito de morte. A Vida quer de cada um é atitude autocrítica e humanística para consigo mesmo e para com os outros, ATITUDE COM HUMILDADE para mudar o que não é possível de se reescrever no Livro da Vida. 

13/08/2016

UNIFAM

Em breve, teremos novidades. Estamos organizando um site com informações superimportantes para vocês. Vamos divulgá-lo aqui.



20/05/2016

UNIFAM

Sejam bem-vindos ao MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM!


XIKO MENDES

UNIFAM (Movimento Cultural)

U n i f a m
Ata de criação do
Movimento Cultural UNIFAM
(União Filomática, Autoral e Multidisciplinar).


Aos nove dias (segunda-feira) do mês de maio do ano de dois mil e dezesseis, com início às dez horas, no antigo endereço de sede da extinta ONG UNIFAM, no bairro Estância Mestre Darmas 01(um), em Planaltina, Brasília-DF, deu-se início à reunião com a seguinte Pauta de Deliberação: criação do Movimento Cultural UNIFAM (União Filomática, Autoral e Multidisciplinar) com apresentação de seus objetivos prioritários incluindo a defesa das ideias, propostas, projetos, logomarcas, sonhos e objetivos da extinta associação UNIFAM. Presidida pelo Sr. Francisco da Paz M.de Souza – XIKO MENDES, e secretariada por mim, Sandra C. Araújo, iniciaram-se os trabalhos por meio da leitura desse Breve Relato Histórico cujo texto ora transcrevo: “História Institucional da ALANEG: 9/10/2005. As origens da Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano e da RIDE-DF se entrelaçam em dois momentos distintos, mas conectados entre si em virtude dos ideais de seus fundadores. Em 17 de maio de 2014, por iniciativa dos escritores e professores Ieda Vilas Boas e Vera Couto (em Formosa-GO) e Xiko Mendes (em Planaltina-DF), realizou-se (com a participação ativa de intelectuais goianos e brasilienses, entre outros), a primeira reunião na qual foram aprovados o projeto de Estatuto e a fundação da ALANEG com abrangência somente no Nordeste Goiano. O fato ocorreu na Praça Rui Barbosa, Centro, na área de fundos do Restaurante Casa de Taipa, em Formosa. Numa segunda reunião, em primeiro de agosto do mesmo ano, no Museu Couros, na mesma cidade, foi realizada a Sessão Solene de Posse desses intelectuais como nossos primeiros acadêmicos. Antes que o registro da ALANEG fosse formalizado, o Governo Federal aprovou nova legislação sobre organizações sociais e comunitárias (Lei 13.019/14) que trouxe diversas exigências para se firmar convênios entre Poder Público e entidades sem fins lucrativos. Por essa nova lei, a ALANEG só estaria habilitada a firmar acordo com o Governo três anos após seu registro e funcionamento efetivo. Isso dificultaria a viabilidade de projetos, atrasando nossas parcerias institucionais. Foi diante dessa dificuldade que o escritor Xiko Mendes, autor da proposta original de estatuto da ALANEG, propôs a ideia de não registrá-la imediatamente. Ele sugeriu mudar o estatuto da ONG UNIFAM para transformá-la em ALANEG. Assim surgiria uma “nova” entidade, mas com dez anos de atuação regular e CNPJ ativo. Gastou-se mais de um ano para se institucionalizar essa mudança. A UNIFAM foi fundada em 9(nove) de outubro de 2005, em Planaltina-DF como entidade cultural, socioambiental e educativa, voltada para promover ações sem fins lucrativos em defesa do desenvolvimento sustentável de Formoso-MG, terra natal de Xiko Mendes e José Miguel Pereira dos Santos, que idealizaram e institucionalizaram a fundação dela. Antes de se tornar ALANEG, a UNIFAM executou diversos projetos por oito anos, regularmente, inclusive editando livros, jornais e uma revista. No início de 2013 mudou seu Estatuto e sua sede para Formoso. Essa mudança foi politicamente inviabilizada nesse município. Um ano depois, ela retornou para Brasília. A partir de setembro de 2014, seus associados foram convocados a se posicionar sobre a transformação da UNIFAM em ALANEG, o que ocorreu na assembleia geral de 18 de abril de 2015. Seu Novo Estatuto incorporou integralmente o Estatuto da ALANEG. Foram incluídos dispositivos de transição adaptando-o para o surgimento da ALANEG como entidade que, além do Nordeste Goiano, também passou a abranger Brasília inteira e os municípios mineiros e goianos da RIDE-DF. Essas são as origens da ALANEG: em 9/10/05 nasceu a construção de um sonho em defesa de uma cidade pequena do interior de Minas; em 17/5/14, nasceu em Formosa a idealização de uma entidade cultural regionalizada. E em 18/4/15, os dois sonhos se uniram, ganhou novos adeptos e parceiros, para o fortalecimento dos ideais de seus fundadores em prol de ações culturais, educativas, científicas e socioambientais alargando, assim, o processo de integração regional entre Brasília, Nordeste Goiano e as cidades da RIDE-DF – REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO, (instituída por lei federal em 1998). Entre junho e julho de 2015, a ALANEG foi registrada como pessoa jurídica em Brasília, sua Subsede, e em Formosa, que é sua Sede-polo cultural regional. A ALANEG tem como Presidente de Honra: a Educadora e Escritora Vera Couto. Como Patrono Máximo: o Visconde de Porto Seguro (Francisco Adolpho de Varnhagem, 17/2/1816 – 26/6/1878, historiador e diplomata brasileiro). E como Patrono Fundador da ONG UNIFAM que deu origem à ALANEG: Xiko Mendes. De acordo com o Estatuto em vigor, a ALANEG tem, entre outras FINALIDADES (...), a criação, difusão e preservação de BENS CULTURAIS (Manifestações, Tradições, etc) e a defesa do Patrimônio Histórico-cultural e Socioambiental, localizado na sua Área de Abrangência Territorial, por meio da Literatura, Educação, Artes, Artesanato, Ciência, outros fazeres e saberes populares e eruditos em Ações Multidisciplinares e Interdisciplinares em prol do Povo Brasileiro e da Humanidade, num Pacto de Compromissos Éticos e Cósmico-planetários que celebre a grandeza e simplicidade do Homem Cerratense, da Vida, da Justiça, da Liberdade e do Universo em Paz. A Sede da ALANEG é denominada CENTRO CULTURAL Dom TOMÁS BALDUÍNO”. O texto que ora transcrevo é de autoria do Sr. Xiko Mendes e bem retrata que, de acordo com o ESTATUTO SOCIAL aprovado em 18(dezoito) de abril de 2015 (dois mil e quinze), a associação UNIFAM foi transformada em ALANEG. Porém, desde a reunião da ALANEG realizada em Formosa-Goiás no início de dezembro de 2015, constatou-se que, implicitamente, os compromissos estatutários vigentes que tornou obrigatório, nos documentos da ALANEG, citar a historicidade institucional da UNIFAM desde sua fundação em outubro de dois mil e cinco NÃO VEM SENDO RESPEITADA, ou melhor, todo o Legado e Passado Institucionais da UNIFAM têm sido esquecidos em várias reuniões dessa entidade, revelando DESCASO e FALTA DE RECONHECIMENTO PÚBLICO. ESSE ENTÃO É O MOTIVO NORTEADOR que justifica a criação do MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM – declarou XIKO MENDES.Nosso movimento não quer se institucionalizar como pessoa jurídica porque não se propõe a ser mais uma entidade sem fins lucrativos refém do Estado e de grupelhos-medalhões, pois a independência crítica e proativa de nossos associados é condição ética e política necessária para continuarmos existindo sem nos comprometer com nenhum patrocinador ainda que entendamos o patrocínio como importante em ações coletivas desde que prime pela promoção ética do interesse público. Sempre seremos, pura e simplesmente, um Coletivo Cultural de pessoas que compartilham conosco a defesa dos sonhos dos idealizadores da extinta ONG UNIFAM, fundada em 2005 e dissolvida dez anos depois. Somos um movimento filomático porque elegemos cientificidade e pesquisa como parâmetros de releitura crítica da vida e do universo, mas dentro de princípios de racionalidade que busquem no diálogo de saberes a interação constante entre Conhecimento Científico e Conhecimento Tradicional associado ao Patrimônio Genético da Sociobiodiversidade dos biomas brasileiros, sobretudo os biomas, Cerrado e Caatinga. Somos um movimento autoral porque sempre preconizaremos o respeito à autoria, a valorização dos autores e a promoção de suas obras. Estaremos sempre em movimento multidisciplinar porque defendemos a articulação crítico-pedagógica entre as disciplinas não só na perspectiva da construção imediata da interdisciplinaridade, mas visando projetar um novo diálogo entre Ciências e Tradição para que, juntas, elas possam construir no futuro a Transdisciplinaridade”. Dito isso por Xiko Mendes, colocou-se em votação a proposta exposta na pauta da reunião. A PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM – UNIÃO FILOMÁTICA, AUTORAL E MULTIDISCIPLINAR FOI APROVADA com base no Regulamento Preliminar de Fundação que ora transcrevo: Artigo 1º: O MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM – UNIÃO FILOMÁTICA, AUTORAL E MULTIDISCIPLINAR é um Coletivo Cultural com Sede e Foro em Brasília – Distrito Federal, localizado em Planaltina, composto por todos aqueles que partilham de valores democráticos e da defesa da Cultura Brasileira e universal, e é instituído com a finalidade de promover ações culturais, educativas, sociais, socioambientais, entre outras, todas com o mesmo objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e cultural do Povo Brasileiro e a defesa permanente dos ideais, propostas, projetos, sonhos e logomarcas da antiga e extinta ONG UNIFAM, fundada em 9(nove) de outubro de 2005. Artigo 2º: São objetivos, entre outros, do Movimento Cultural UNIFAM: I – A defesa da harmonia universal entre homem e natureza como elemento norteador da construção de identidades coletivas e formação de valores éticos e culturais; II – A defesa permanente dos ideais, propostas, projetos, sonhos e logomarcas da antiga e extinta ONG UNIFAM constantes dos Estatutos que entraram em vigência em 9(nove) de outubro de 2005 (dois mil e cinco),  3(três) de fevereiro de 2013 (dois mil e treze) e 21 (vinte e um) de fevereiro de 2014 (dois mil e quatorze), e que se encontram arquivados nos cartórios de pessoa jurídica de Sobradinho-DF ou em Buritis-MG. III – A defesa da valorização das Culturas Tradicionais, Populações Tradicionais, autores e obras que tratam do SERTÃO BRASILEIRO, especificamente BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO e PLANALTO CENTRAL DO BRASIL, BIOMAS CERRADO E CAATINGA; IV – A defesa do Patrimônio Natural e Histórico-cultural, material e imaterial do Povo Brasileiro, sobretudo nas áreas de abrangência de sua atuação; V – A defesa da democratização dos meios de comunicação (com incentivo à mídia social ou comunitária) como instrumento garantidor da difusão cultural e educacional do Povo Brasileiro; VI – A defesa dos princípios inscritos no MANIFESTO ARCHÉ (publicado no livro “Sonhos, Silêncio e Saudade em minha viagem ao fundo do Lago Formoso”. Bsb: Unifam, 2012; autoria de Xiko Mendes) e no MANIFESTO PAIDEIA CATRUMANA (publicado no livro “Sorrisos de Medusa transformam sonhos em pedras”. Bsb: Unifam, 2013; autoria de Xiko Mendes). Artigo 3º: Será aprovado dentro de dezoito meses contados da vigência desse Regulamento, o REGIMENTO INTERNO definitivo que regulamentará detalhadamente o funcionamento estrutural e organizacional do MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM. Artigo 4º: Durante o Período de vigência desse Regulamento, o Movimento Cultural UNIFAM será administrado por uma Comissão Provisória composta apenas de um Coordenador Administrativo e de um Secretário, com mandato que vigorará até que seja aprovado o REGIMENTO INTERNO supracitado. Parágrafo Único: Em caso de o Movimento Cultural Unifam ter de prestar contas de receitas e despesas em decorrência de relações contratuais com terceiros em nome desse coletivo cultural, será aberta uma conta conjunta cuja titularidade pertencerá sempre àqueles que se encontram como gestores administrativos, fiscais, financeiros e contábeis, isto é, aqueles que integram a Comissão Provisória; mas em outras situações fica autorizado ao Coordenador Administrativo movimentar recursos financeiros desse Coletivo Cultural usando sua própria conta bancária desde que tudo seja comprovado à parte junto aos associados por meio de comprovantes de entrada (receitas) e saída (despesas). Artigo 5º: Ficam nomeados, provisoriamente, como Coordenador Administrativo o Senhor Francisco da Paz Mendes de Souza, e como Secretária a Srª. Sandra Caetano de Araújo; e a eles caberá toda responsabilidade de gerenciar o MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM, reunindo-se ordinariamente a cada trimestre (com lavratura de ata dessas reuniões) e assumindo sua representação junto a sociedade e ao Poder Público. Artigo 6º: É obrigatório o reconhecimento de firma do Coordenador e da Secretária para legitimar a criação e atuação desse coletivo cultural. Artigo 7º: Será criado dentro de até dois anos um endereço eletrônico em nome do Movimento Cultural UNIFAM e no mesmo prazo será editado um Informativo Eletrônico ou Impresso com enfoque educativo e cultural. Artigo 8º: O Movimento Cultural UNIFAM terá como LOGOMARCA a primeira logomarca que foi utilizada no período de vigência do primeiro estatuto da extinta UNIFAM, com as adaptações pontuais que forem feitas pela Comissão Provisória. Artigo 9º: O Estatuto de 18(dezoito) de abril de 2015, que transformou a UNIFAM em ALANEG, não é objeto de ação do MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM. Artigo 10: A Comissão Provisória elaborará TERMO DE ADESÃO para oficializar a ADESÃO DE NOVOS MEMBROS EFETIVOS desse coletivo cultural (cuja validade fica condicionada ao reconhecimento de firma do novo associado). Artigo 11: No Regimento Interno definitivo será criado o PROJETO LEXIKOPÉDIA que abrangerá todos os objetivos desse coletivo cultural. Artigo 12: Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino RabeloFrei Caneca (Recife, 20/8/1779 – 13/01/1825) e Dona Esteva Rodrigues de Souza (5/9/1929 – 6/7/2010) são, respectivamente, Patrono e Madrinha do Movimento Cultural UNIFAM. Artigo 13: Esse regulamento entra em vigor na data em que ocorrer o reconhecimento de firma dos componentes de sua COMISSÃO PROVISÓRIA. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada essa reunião no mesmo dia, às onze horas e dois minutos, depois da ata lida, conferida e assinada pelos presentes. Planaltina-DF, 9(nove) de maio de 2016 (dois mil e dezesseis).



 XIKO MENDES 
Coordenador do Movimento Cultural UNIFAM

SANDRA C. ARAÚJO
Secretária do Movimento Cultural UNIFAM



19/05/2016

ONG UNIFAM FOI TRANSFORMADA EM ALANEG DIA 18/4/15, MAS CONTINUA EXISTINDO O "MOVIMENTO CULTURAL UNIFAM"

Homenagem à Região da Trijunção
(Fronteira entre Bahia, Goiás e Minas Gerais: encontro entre Nordeste, Centro-oeste e Sudeste do Brasil)

A Região da Trijunção é composta por oito municípios: Formoso, Arinos e Chapada Gaúcha (Minas Gerais); Sítio da Abadia, Damianópolis e Mambaí (Goiás); Jaborandi e Cocos (Bahia). População da Trijunção: 76,7 mil habitantes. Território: 34.882,8 Km2. E é em respeito ao fato de que a ALANEG é filha da extinta ONG UNIFAM, criada em 2005 por Xiko Mendes e Zé Miguel para desenvolver ações culturais em Formoso e na Região da Trijunção (mas com sede em Brasília), que nosso Estatuto Social presta reverência e reconhecimento público a essa Região ao incluir em nossa LISTA DE PATRONOS nove pessoas e personalidades vinculadas aos formosenses ou sitienses. São elas:

Cadeira 01, Patrono: SILVÉRIO MENDES TEIXEIRA, fazendeiro do século XIX que deu origem às Famílias Mendes e Carneiro em Formoso. Morava em sua Fazenda São Pedro. São descendentes de Silvério Mendes seis escritores: Xiko Mendes, Quinca Borges, Valdivino Mendes, João Rocha e Miguel Carneiro (naturais de Formoso) e Napoleão Valadares (Arinos). Silvério e Pedro Mendes Teixeira fixaram-se em Formoso enquanto Francisco e Laudelino Mendes Teixeira (Ioiô Mendes) se tornaram cofundadores do Povoado do Riachão (Mambaí-GO) segundo consta do livro do historiador goiano Dr. Aderbal José de Sousa, membro efetivo da ALANEG. A CADEIRA 01 é ocupada pelo escritor Xiko Mendes. A história de Silvério Mendes é documentada nos livros de João Rocha, Miguel Carneiro e Xiko Mendes.

·      CADEIRA 30, Patrono: MIGUEL CARNEIRO (8 de maio de 1916-12/6/2010), Trineto de Silvério Mendes e Bernardina Carneiro, foi Coletor Estadual em Goiás, vereador do Distrito de Formoso em São Romão-MG e de Sítio da Abadia (anos 1940-1950), é autor de livros sobre a história de Formoso e Sítio da Abadia. Uma de suas duas filhas, Professora Doutora Zeneide, é a atual ocupante dessa Cadeira na ALANEG.

Cadeira 35, Patrono: SAINT’CLAIR FERNANDES VALADARES (1871-1948), fazendeiro e recriador do município de São Romão, em 1923. Era sogro do formosense Benevides Borges Carneiro, pai do escritor Quinca Borges (trineto de Silvério Mendes). É bisavô do escritor arinense Napoleão Valadares (este também é tetraneto de Silvério).

Cadeira 44, Patrono: ZENIR JOÃO PASCOAL (1938-2013), fazendeiro, gaúcho de Tupanciretã, ex-vereador de Formoso. Sua trajetória foi marcada por reconhecido compromisso com a vida democrática e com ideais humanistas de integração regional de Formoso com o Brasil. Zenir era um dos principais patrocinadores da ONG UNIFAM, que mudou seu Estatuto e se tornou ALANEG – ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE GOIANO E RIDE-DF.

Cadeira 45, Patronesse: Dona ANA PEREIRA DE SOUSA (1905-1998), mineira de Januária, chegou em Formoso, em 1925. Marcou sua trajetória como a primeira educadora formosense. Foi fundadora da Escola Estadual Martinho Antônio Ornelas. Lecionou entre 16/4/25 e junho de 1952. Dona Ana é autora do livro autobiográfico “Lembrança do Passado” (1987). Dona Ana é uma das três maiores Personalidades Culturais de Formoso no século XX.

Cadeira 46, Patrono: FIRMIANO JOSÉ DE ALMEIDA, fazendeiro do século XIX que juntamente com Silvério Mendes foram os pioneiros da colonização do rio Carinhanha onde hoje é o Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Morava em sua fazenda Gentio, que é parte do assentamento Gentio-São Francisco. Descendem de Firmiano os escritores Xiko Mendes, Quinca Borges, Miguel Carneiro, Xiko e Valdivino Mendes. Firmiano é bisavô de Vanderlino de Almeida Ornelas (3 de maio de 1916-1999), 1º prefeito de Formoso e é trisavô da Professora Edna Ornelas – Dininha (1946-1998). Dininha, Pioneira da Educação, é umas das três maiores Personalidades Culturais de Formoso no século XX.

Cadeira 48, Patrono: ABDIAS MAGALHÃES ORNELAS (1912-1994), bisneto de Martinho Antônio Ornelas (1808-1876), um dos principais fundadores de Formoso, e neto de Alexandre Francisco Magalhães, também ilustre pioneiro de Formoso no século XIX. Abdias era primo do escritor Miguel Carneiro e do bioquímico Dr. Emídio de Oliveira Magalhães, primeira pessoa com curso superior (formatura em 1930) nascida em Formoso. O livro “Contribuição ao Centenário de Seu Abdias” (Edição UNIFAM-ALANEG, 2011), autoria de Valdivino Mendes, é dedicado a glorificá-lo e imortalizá-lo porque Seu Abdias é, seguramente, a maior PERSONALIDADE CULTURAL de Formoso no século XX.

Cadeira 49, Patronesse: Dona ESTEVA RODRIGUES DE SOUZA (1929-2010), mineira-baiana nascida na fronteira da Trijunção, foi um exemplo de mulher, negra, geralista e dona de casa. Embora analfabeta, ela cultuava o conhecimento porque entendia ser a sabedoria um dom supremo de Deus concedido àqueles que buscam na Cultura, não o pedestal para exibir diplomas, mas para transformar a vida e o mundo. É exemplo de luta contra o analfabetismo, pois deu estudos para todos os seus dez filhos. Esteva é mãe de dois escritores de Formoso: Xiko Mendes, autor e coautor de 22 livros, e Valdivino Mendes, que é autor do livro sobre Abdias Magalhães Ornelas (obra já foi citada).

Cadeira 50, Patrono: LOURIVAL BRASIL FILHO (1916-2000), ex-deputado estadual que criou centenas de municípios mineiros, entre eles, Arinos, Formoso e Buritis. Seu Centenário de Nascimento ocorreu em janeiro de 2016. Também era jornalista e escritor. Mas não foi ainda homenageado em nenhum desses municípios por ele criado.
Em 2016 a ALANEG – antiga ONG UNIFAM – comemora ONZE ANOS em defesa da CULTURA CERRATENSE e BAIANGONEIRA.



ALANEG

Artigo 1º: A (...) UNIFAM, fundada em 9(nove) de outubro de 2005, com sede e foro em Brasília - DF e subsede e foro em Formoso-MG, inscrita no CNPJ nº: 07.824.091/0001-29, passa a denominar-se ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE GOIANO E DA RIDE-DF – ALANEG; e a partir deste Estatuto é RECONSTITUÍDA como Pessoa Jurídica de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e de duração indeterminada, mantendo-se na mesma condição de Entidade com Finalidades Educativas e Culturais, agora com Sede e Foro em FORMOSA – GOIÁS, (...), e com Subsede e Foro em BRASÍLIA-DF, (...); é composta por INTELECTUAIS e Fazedores de Cultura (como Estratégia de Sustentabilidade) DOS MUNICÍPIOS DO NORDESTE GOIANO (Vão do Paranã e Chapada dos Veadeiros), e da REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO – RIDE-DF (criada pela Lei Complementar nº 94 de 19/2/1998), ambos territórios integrantes do Planalto Central do Brasil, núcleo colonial que deu origem ao território da Capital Federal antes de sua inauguração em 1960.
·       Patrono Máximo da ALANEG: Historiador Francisco Adolpho de Varnhagem (Visconde de Porto Seguro).
·       Patrono Fundador da ONG UNIFAM que deu origem à ALANEG: Historiador Xiko Mendes.
·       Presidente de Honra da ALANEG: Escritora Vera Couto, Secretária Municipal de Cultura de Formosa - Goiás.
·     Presidente da ALANEG (Gestão 2015-2017): Escritora Ieda Vilas Boas.

Em 2016 a ALANEG – antiga ONG UNIFAM – comemora ONZE ANOS em defesa da CULTURA CERRATENSE e BAIANGONEIRA.

Fonte dos dados: Arquivo Histórico da ALANEG.

18/05/2016

UNIFAM - MOVIMENTO CULTURAL

Novo Aviso Oficial,

Em 9 de outubro de 2005 foi fundada a ONG UNIFAM. Em 18 de abril de 2015 a UNIFAM deixou de existir como pessoa jurídica porque a reforma estatutária a transformou em ALANEG - ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE GOIANO E DA RIDE-DF sediada em Formosa-GO.

Mas a marca UNIFAM não morreu. Aqui ressurge como Movimento Cultural UNIFAM - União Filomática, Autoral e Multidisciplinar.

XIKO MENDES
Coordenador do Movimento Cultural UNIFAM.