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17/03/2012

CARRANCISMO (crítica ao conceito).

Banzo do Carrancismo


“Livra-me, Senhor, do homem perverso; guarda-me do homem violento cujo coração maquina iniqüidades e vive forjando contendas” (Salmo 140).


Xiko Mendes


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”.
“Não cutuque onça com vara curta!”.
E eu me pareço um homem afoito,
Mas depois sempre peço desculpas.


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”
É minha estratégia pra fuga do perigo.
Finjo que ameaço e sacudo a moita
Como se ainda existisse Carrancismo.


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”.
Quem não conhece me acha valentão.
Adoro chamar todos de burro e açoito
Meu vocabulário com muita agressão.


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”.
Sempre peço que não mexam comigo.
Ameaço bater em três, cinco, sete, oito...
E faço cara de MAU sempre que xingo.


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”.
“Não cutuque onça com vara curta!”.
Se você se acovardar aí eu sou afoito:
Brigo, ameaço e não peço desculpas.


“Eu sou madeira de dar em DOIDO”.
E minha vida está presa ao Saudosismo.
Aí me vejo no espelho e arregalo o olho:
Apenas sofro de Banzo do Carrancismo.

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