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03/08/2011

Momentos de Silêncio (Reflexões sobre a última Festa de Julho em Formoso).

(Meus) Momentos de Silêncio

Xiko Mendes – um certo incerto professor.

O Silêncio é o grito da Razão
Quando a Emoção tortura (oprime e reprime) sentimentos indizíveis.
É o itinerário da pedra em “ritual de suicídio”
Deslizando-se em estilhaços rumo à imensidão do abismo.
O Silêncio é essa resposta metafísica perdida na finitude indecifrável
Que sou eu, em silêncio, tentando compreender quanto
O Labirinto é fantasticamente necessário à busca de outros caminhos
Sem usar os caminhos habituais que você, a cultura e o mundo
Indicaram como rotas existenciais do meu ser agonizante.
O Silêncio é o triunfo da Prudência sob a imbecilidade sublime dos
Falastrões insensatos que fingem ser sábios no
Pedestal dos Babacas.
O Silêncio é a central “escutatória” no diálogo dialÉtico entre
As galáxias, paralisadas, ante os mistérios do Universo.
O Silêncio é o monge em solidão com o pensamento pousando-se
Sob o cume da montanha, ouvindo canto gregoriano; e
Constatando quanto muitos seres humanos (quando falam) são,
Desumanamente, dispensáveis e idiotas;
Absolutamente inúteis ou fúteis em sua Existência medíocre!
Assim é o Silêncio: uma poeira cósmica em torno do Buraco Negro
Sugando as verborragias bajulatórias ou verrinárias
Na esquina onde fazem plantão os demagogos e canalhas.
Mas o Silêncio quando é usado por esses Oportunistas
Para justificarem seus interesses subjetivos,
Suas conveniências maledicentes...
É um ato covarde daqueles que se calam,
Propositadamente, porque, neste caso, e só neste caso,
O Silêncio é o refúgio dos hipócritas e calhordas mercenários.

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