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02/01/2013

NENA MARCHESE TOMA POSSE COMO PRIMEIRA MULHER PREFEITA DE FORMOSO-MG.


Formoso dá posse à primeira mulher prefeita

Xiko Mendes**

            Foi empossada na manhã de primeiro de janeiro a prefeita de Formoso, Maria Domingas Marchese (PMDB) juntamente com seu vice-prefeito, o médico Edimar José Carneiro (PSB). A solenidade teve início às oito horas com uma missa ecumênica no Salão da Paróquia Nossa Senhora da Abadia, que prosseguiu com novas mensagens evangélicas e espíritas celebradas na sede do Legislativo Municipal. No Plenário da Câmara, às 9:40, sob a presidência do vereador mais idoso, Antônio Pereira da Silva, teve início os atos de posse com a eleição da Mesa Diretora que assim ficou composta: Presidente: Rosemar Ferreira dos Reis (PMDB); Vice-presidente: Antônio Pereira da Silva (PSB); Primeiro Secretário: Neurival Pereira de Andrade (PR); e Segundo Secretário: Almi de Oliveira (DEM). Além desses vereadores, também foram empossados os vereadores Eliandro Castro (PPS), Maria Anita da Silva (PMDB), Maria Lúcia Santana de Araújo (DEM), José Euclides Vieira (PPS) e Antônio Gomes de Oliveira (DEM).
A Direção da Câmara de Vereadores foi eleita por unanimidade, apesar de a Oposição ter pelo menos dois representantes eleitos pelo PPS. A composição da Mesa Diretora traduz o equilíbrio das forças políticas eleitas no ano passado: O DEM, que elegeu a maior bancada de vereadores, e o PMDB, que elegeu-se para o Governo Municipal.
A posse da prefeita, que é mais conhecida como Nena Marchese, ocorreu imediatamente após a instalação da 13ª Legislatura do Município. Executados o Hino Nacional e o Hino Municipal, coautoria de Xiko Mendes com a dupla Meire & Matos, o evento prosseguiu com uma grande homenagem prestada pelo Sr. Edson Luis Marchese que, como primeiro cavalheiro de Formoso, celebrou sua alegra fazendo a entrega simbólica das chaves da Prefeitura de Formoso à sua esposa e prefeita, Nena Marchese. O filho da prefeita, o jovem Félix Neto, entregou a ela um buquê de flores, e leu um texto da prefeita, feito em 1995, no qual declarou: “O poder aquisitivo não compra a verdade, e aqueles que guardam silêncio, que abram a boca”. Esse foi um momento apoteótico onde as palmas do público confirmaram a emoção do Povo Formosense em presenciar a posse da primeira mulher prefeita.
Sob o calor escaldante dos chapadões do Noroeste de Minas e a presença de uma multidão com centenas de pessoas, o plenário da Câmara não coube a população. Várias autoridades se fizeram presentes, entre as quais os ex-prefeitos Orlando José da Silva, Nelson Dias Andrade e José Florisval Ornelas, além do Sr. Wilson Rodrigues, assessor parlamentar do Deputado Federal Antônio Andrade, Presidente do Diretório estadual peemedebista e que se posiciona como o principal articulador da prefeita Nena em Brasília. Após a posse, foram oferecidos churrasco e shows musicais para perpetuar esse momento histórico que marcará o aniversário de 50 anos da emancipação de Formoso, em 1º/3/13.
Diversos oradores fizeram uso da palavra, entre os quais, o novo Presidente da Câmara, Rosemar Ferreira, o ex-vice-prefeito Dinarte Ornelas, o ex-prefeito Luiz Carlos da Silva (Luizinho), o vice-prefeito Edimar Carneiro, e a Prefeita Nena Marchese, que iniciou agradecendo todos os seus colaboradores, principalmente a família, o marido e o Deputado Antônio Andrade. Sob o slogan “Perdão, Fé, Amor e Esperança”, Nena pontuou os principais compromissos previstos em seu plano de governo, em resposta aos grandes desafios não resolvidos pelo Prefeito anterior, e que foram detectados pela Comissão de Transição: precarização da saúde pública, estradas esburacadas, pontes apodrecidas, ruas cheias de lixo, endividamento crescente do município, ônibus escolares, maquinário e demais veículos em péssimo estado de conservação, etc.
Nena Marchese é fazendeira e professora de Língua Portuguesa diplomada pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Nasceu no Distrito de Goiaminas, em Formoso, em 1972. Foi vereadora no período entre 2001 e 2004. Concorreu, sem êxito, às eleições de 2004 e 2008, sucessivamente, aos cargos de prefeita e vice-prefeita, Ela, além de ser a primeira mulher prefeita do município, também é a primeira pessoa com curso superior a governá-lo. Formoso comemora, nesse ano, 235 anos de povoamento e tem na nova prefeita a esperança de devolver ao município a dignidade, a ética e a honra na vida pública, além de melhorar os diferentes indicadores do desenvolvimento local. 
NENA MARCHESE casou-se na década de 1990 com Edson Marchese, que é filho de Félix Marchese, neto de Henrique Marchese, e sobrinho de Elias V. Marchese, ex-presidente da COOPA-DF, em Brasília.
(**) Xiko Mendes, professor e escritor, é membro, entre outras, da Academia de Letras do Noroeste de Minas, em Paracatu.



História do sobrenome MARCHESE



“Em 476 d.C., com a queda do império romano do ocidente, os antepassados da família MARCHESE passaram a viver sob o jugo (governo) do condotiere (condutor de exércitos/caudilho) germânico Odoacre. Antes do fim do século quinto Odoacre foi eliminado por Teodorico, rei dos ostrogodos, o qual instalou seu reino na Itália, caracterizado pelo respeito á prerrogativas romanas, reservando para o seu povo as prerrogativas militares. Sob Teodorico a Itália teve um longo período de paz e prosperidade . Na sua morte ocorrida em 526 d.C., Giustiniano se dedicou a reconquistar a Itália e precipitou a península em decênios de desordens e de guerras. A influência da cultura e dos costumes teutônicos começou a ser visível sobre os povos italianos e sobre a família Marchese somente por volta do fim do século sexto, quando os lombardos invadiram a Itália, como testemunha a proliferação dos nomes germanos (alemães), a começar naquele período. Grande historiador suíço do período renascentista, Jacob Burckhardt, afirma que a desordem política sofrida pelos italianos nos séculos negros da idade média, que teve início a seguir da queda do império romano não comprometeu a atividade artística e o dinamismo comercial. A Itália foi de fato o centro comercial e cultural incontestável da Europa Ocidental do décimo terceiro ao décimo sexto século. A esse sucesso econômico e artístico contribuíram também os membros da família Marchese. Dante, Bocaccio, Da vinci, Michelangelo, Scalotti e Vivaldi eram destinados a ser algumas das grandes figuras que definiram a civilização ocidental. Com a unificação da Itália, concluída em 1870 que marcou o ápice do movimento dito Renascença, iniciou o reino da casa de Savoia, de quem naturalmente os Marchese vieram a ser leais súditos.

A Itália é hoje uma nação que convive com uma língua comum, ainda que sua cultura seja ainda caracterizada de uma miríade de dialetos regionais e locais. Entre seus limites vivem ainda minorias étnicas slavênias, gregas, tedescas (alemães) friulanas e catalãs, com línguas tradições e nomenclaturas próprias. A Família Marchese é portanto existente no curso dos séculos em um país rico por uma diversidade de línguas, e de culturas. Por outro lado o fenômeno da emigração de milhões da italianos para as Américas e outras partes do mundo contribuíram para a difusão da cultura, da cozinha e dos sobrenomes italianos, em todo o mundo.

O estudioso Emílio de Felice, um expert em nomes e cognomes italianos considera o cognome Marchese como uma variante do mais comum cognome Marchesi.. Este cognome é de origem ocupacional e em particular pertence aquele grupo de cognomes derivado dos aristocratas dos seus ajudantes e dos seus servidores. Evidentemente o cognome deriva do título nobre de “Marchese”, (Marquês) mas no passado havia o hábito de usá-lo como supranome por qualquer um que pertencia ao séquito de um “marchese”(Marquês), como secretário ou como valete.

Dicionário histórico-Blasônico, uma lista da nobreza italiana, traz notícias (informações) de cinco famílias com o nome Marchese, uma de Gênova, duas da Sicília, Messina e Palermo, uma de Nápoles e uma de Salerno.

As mais antigas referências pertencem á família de Messina que parecem originar-se da Lombardia, mas que das quais sabemos com segurança, que por volta do ano 1000 tinham Alberico e Ugone como oficiais no escrito de Giorgia Maniace, Esarca de Sicília e deles derivou um Ricardo que foi do serviço de Guilherme, castelão de Caormina. Paulo irmão de Ricardo, se transferiu para Nápoles e deu origem a um outro ramo da família. O ramo de Gênova da família Marchese era originário de Furli, mas foi levado para a Liguria pelos irmãos Andrea e João em 1420. Aqui esses fizeram parte dos Conselho dos Nobres da cidade. O ramo de Nápoles da familia, parecer ser origem Longobarda, portanto na Itália do conde Alfana, supranominado “il Marchese” (O Marchese).

Segundo o sistema romano de nomenclatura, il Capostirpe (chefe de Família ou cabeça de família) dos Marchese seria identificado por um nome próprio de pessoa, (Antônio por exemplo) um nome que identificada a “gens” a qual eles pertenciam e um cognome com o qual a sua família se distinguia das outras da mesma progenie a “gens”. Gradualmente o nome que identificada a “gens” veio sendo omitido, tanto que e então no quarto século caiu o império romano do ocidente, tinha-se tornado tradicional o uso do nome e do cognome na maioria dos casos. As tribos germânicas (os bárbaros) que naquele período invadiram a Itália favoreceram o uso de um único nome. A família Marchese, como tantas outras, provavelmente abandonaram seu tradicional nome romano, adotando um daqueles adotados pelos seus conquistadores . No curso da idade média quando cognomes italianos como Marchese, começava a formar-se a tradição aráldica italiana, que consistia também na aposição ao nome de um símbolo sobre o brasão de família que em geral aludia a um particular evento histórico. Se a exemplo dos membros da família Marchese tinham participado por uma das duas famílias dos Guelfos e dos Ghibelini, esses teriam adornado o seu escudo com uma faixa merlata a maneira guelfa ou Ghibelina que indicava o partido a que pertencia. Assim que os membros da família Marchese tem herdado não só o nome, mas também tudo aquilo que essa representa, a sua história e as tradições criadas com orgulho dos seus antepassados.



Arma azul com um braço armado impugnando uma palma verde sob duas estrelas de ouro.
Graduação: azul denota lealdade, verde significa esperança.
Cimeiro: uma águia listada preto e coroada ouro.
Origem: Itália.

Tradução: Elias Valmor Marchese, filho de Henrique Marchese, neto de Antônio(Domênico) Marchese, bisneto de Luigi Marchese, trineto de Giovanni Baptista Marchese (1831) ........ al pie dei Monti Treviso Itália” (texto sem autor, extraído da internet).

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ONG UNIFAM

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